vislumbres sobre visualidade

Queridos leitores,

LabVis está de mudança! Ficamos um longo tempo sem novas atualizações, mas foi por um bom motivo. Estávamos trabalhando na construção no nosso novo site.

A partir de agora vocês conferem o blog  aqui:

http://labvis.eba.ufrj.br

Estaremos no Festival de Cultura Digital que ocupará o MAM (RJ) e o Cinema Odeon nos dias 2, 3 e 4 de dezembro com palestras, debates, encontros, atividades mão na massa, exibições e performances artísticas.

Na tarde do dia 2, a mestranda Bárbara Castro estará apresentando o seu projeto INTEGRARTE ENTREGARTE na tenda Visualidades.

No dia 3 às 14:30, a professora Doris Kosminsky apresentará os projetos desenvolvidos pelo LabVis na Mostra de Experiências na Cinemateca.

Esperamos todos la.

Que a zona do euro passa por uma crise de dívida não é novidade. Porém, muitas vezes, com a quantidade de informação que é despejada pelos noticiários, jornais e revistas, se torna difícil conectar dados numéricos com informações subjetivas. Pensando nesse tipo de problema, a BBC produziu uma simples visualização que explica de maneira eficaz a magnitude das dívidas que países adquiriram com bancos de outros países.

Você consegue visualizar o gráfico nesse link aqui. No gráfico, comprimento do arco indica o tamanho da dívida e as setas direcionadas ao país indicam a dívida.

Imagem do Gráfico - Eurozone Debt

A tecnologia utilizada para escrever esse código foi a biblioteca de JavaScript, jQuery e foi desenvolvida de maneira bem simples. O jQuery está crescendo como uma boa alternativa de código para transformar visualizações manuais em aplicativos web.

O The Occupy Wall Street moviment tem obtido grande repercussão nos Estados Unidos e no mundo a despeito da forte indignação dos americanos com os esquemas financeiros de Wall Street e dos benefícios generosos dos altos escalões de bancos e outras instituições financeiras, em contraste com uma economia americana enfraquecida, e uma grande sensação de desigualdades nos reflexos da crise americana.

O The New York Times resolveu fazer uma pesquisa de opinião para o grande publico sobre o movimento. O que chama a atenção é a forma bastante singular de representar os resultados da pesquisa. Fugindo do velho esquemão de gráfico de barras, o jornal nos apresenta um grid, com três dimensões de informação: Se você concorda com o movimento, se você concorda com os métodos do protesto e ainda os motivos que levaram a crise.

Assim, quando mais a direita e no topo, mais se concorda com as duas perguntas, sendo as respostas representadas por quadrados que vão do amarelo (maior oposição) ao verde (maior aprovação). Os ponto são as pessoas, agrupadas de acordo com as respostas sobre o movimento, cuja cor representa o que elas acham que levaram a ser o motivo da crise.

Você pode conferir a pesquisa clicando aqui.

Quando pensamos em visualização de dados, programação é uma das primeiras coisas que vêm à nossa mente. Entretanto, a designer Stefanie Posavec mostra que há outros aspectos muito importantes inerentes ao método de desenvolvimento de uma visualização, como o levantamento e a análise de dados e seu próprio design.

Ela explica que não sabe programar e que se interessa muito pelo processo de análise meticulosa de livros, linguagem e números. Ela diz que um dos fatores que mais a interessam em visualização de dados é a possibilidade de trazer à tona informações que passam despercebidas em uma análise inicial.

Escrevendo sem palavras é um de seus trabalhos e encontra-se em nosso blog.

A edição de novembro da revista americana Popular Science fala das incríveis potencialidades e possibilidades dos dados e da visualização de dados, apresentando nomes consagrados na área como Jan Willem Tulp, e uma serie de reportagens bem bacanas, como uma linha do tempo falando sobre armazenamento e visualização de informação. É possivel conferir várias reportagens no site da revista, clicando aqui.

O Density Design, laboratório da Politecnico di Milano (Itália), teve a ótima idéia de criar videos para explicar o desenvolvimento de suas visualizações de dados. O objetivo do grupo era demonstrar o potencial de se criar análises complexas sobre fenômenos sociais através de dados coletados na internet, assim como apresentar as diversas metodologias de pesquisa e as ferramentas utilizadas em cada processo.

O video abaixo é apenas um dos exemplos que encontra-se no site.

PostHistory é mais um dos interessantes trabalhos realizados por Fernanda Viégas. Segundo a autora, grande parte da nossa experiência no mundo tem a ver com a passagem do tempo e as mudanças que ocorrem conforme  ele passa. Ficamos mais velhos, nós acumulamos coisas, e os objetos que usamos começam a mostrar sinais de desgaste. No mundo virtual, porém, as coisas sempre possuem um olhar novo e não há qualquer sentido de acumulação. Assim surgiu a motivação para um projeto de visualização que mostrasse essas mudanças no mundo virtual.

A ferramenta escolhida para essa análise visual foi o e-mail, que muitas pessoas usam o mesmo por muito tempo, e todos os dias, tratando de assuntos tanto pessoais, quanto profissionais, desenvolvendo suas relações.

O objetivo é fornecer aos usuários uma experiência inovadora e rica de suas atividades de e-mail. Com esse projeto é possível olhar para trás e perceber nossas ações no mundo digital, a fim de compreender a escala de intensidade e formas que nossas interações tomaram nesse meio.

Todas as análises no PostHistory acontecem ao nível de cabeçalhos de mensagens. Isto significa que não é possível ter conhecimento do conteúdo das mensagens.

Assim, muitas coisas podem ser observadas, como por exemplo quando é que um novo laço apareceu em seu histórico de e-mail? Quantas mensagens são enviadas para você pessoalmente, em oposição a mensagens enviadas para listas de pessoas? O quão forte são os laços em sua rede (ou seja, qual é a freqüência de contato e quanto pessoais são aqueles contatos?) Quantas mensagens são enviadas em Cc para você?  E muitos outros aspectos interessantes e curiosos que cada usuário pode vir a descobrir.

Visualizar 20 anos do comportamento e composição da economia de diversos países do mundo. É exatamente a proposta que foi apresentada em forma de um atlas pelos economiastas Ricardo Hausamann e César Hidalgo.

O projeto apresenta o perfil econômico das nações e seus potenciais de desenvolvimento econômico por diversas visualizações, diferente de tudo o que você poderia esperar de um relatório como esse. Neste trabalho, depara-se com estruturas e representações econômicas tão complexos quanto a economia pode ser, mais ao mesmo tempo o que se observa são gigantescas quantidades de dados que varrem diversos anos de análise da economia resumidas em estruturas visuais. Pode parecer difícil a primeira vista entender a complexidade das estruturas visuais criadas, mais com uma certa dose de paciência, em questão de minutos, compreensões e análises de anos de dados começam a fluir.

A ideia por trás do projeto é apresentar o potencial de desenvolvimento das nações. Economias mais diversificadas tem maiores potenciais de produzir produtos mais complexos no futuro. Para se chegar a esse potencial a educação e a conectividade individual do cidadão com o todo são críticos no desenvolvimento do conhecimento coletivo de um país. É esse conhecimento coletivo que possibilitará a diversificação da economia, uma vez que, atrai e cria industrias não existentes.

O projeto não só ajuda o cidadão comum a entender dados tão complexos e extensos, mais economistas, investidores e governos, constituindo-se como uma ferramente para ajudar pessoas e governos a entender melhor o comportamento econômico de seus países, bem como a natureza complexa da economia.

Você pode ver e interagir com o projeto aqui.

Uma das notícias mais veiculadas pela mídia nesta semana diz respeito à marca de 7 bilhões de habitantes no planeta, alcançada simbolicamente no dia de ontem, 31 de outubro de 2011.

Nesta visualização publicada no site do The Guardian, é possível comparar os dados populacionais dos anos de 1950 e 2010 de diversos países, bem como uma expectativa para o ano de 2100.

Segundo projeções das Nações Unidas, a população mundial deve chegar a oito bilhões em 2025 e a dez bilhões em 2083, mas esses números ainda podem variar dependendo de diversos fatores, como expectativa de vida, acesso a controle de natalidade e taxas de mortalidade infantil (Fonte: G1). Em 1800, a população do mundo era de 1 bilhão; em 1930, 2 bilhões; em 1960, 3 bilhões; em 1974, 4 bilhões; em 1987, 5 bilhões; em 1999, 6 bilhões; em 2011, 7 bilhões (Fonte: Blog do Tas). Esses são apenas alguns dos diversos dados apresentados em sites de notícias. O G1 criou uma animação que apresenta curiosidades com relação ao marco. Confira:

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